Inovação em jornalismo
Quando o assunto é inovação, logo surgem diversas ideias em nossas mentes, embora a maioria delas já tenham sido colocadas em prática. Pensando nisso, entra o conceito trabalhado no texto de Amy Wilkinson, que nos remete a uma realidade mais plausível. Mas nem em todo caso, a realidade é mais plausível, Elon Musk é citado no texto como o precursor na exploração espacial, com a iniciativa SpaceX. Musk detalha a dificuldade em conseguir projetar ou comprar um foguete, item essencial para exploração espacial. Nesses moldes surge a inovação, Musk se vê obrigado a fabricar seus itens devido a seus valores.
Desta forma deveria trabalhar o jornalismo, inovando. Ou como Blakely, que indaga suas
funcionárias da seguinte forma: “Se você não soubesse como fazer o seu trabalho, como o
faria?”.
Qual a melhor forma de fazer um trabalho jornalístico? Perguntar é o primeiro e perfeito passo.
Além disso, entender o que a sociedade precisa é essencial, não separar negros, brancos, gays,
trans, homens, mulheres, mas sim, unir todos em um sistema informativo social de modo a
entender o que cada um necessita como notícias relevantes.
As tecnologias digitais têm gerado um grande impacto na forma de modelo de negócios das
mídias tradicionais. Jeff Jarvis, aponta que devido ao excesso e competição que a internet que
está causando nesses modelos de negócios, apesar de ser um modelo que ainda traz receitas paras
as mídias, impulsiona o preço da escassez do tempo e espaço da mídia. No entanto, o autor
ressalta que para a sobrevivência das mídias é necessário que elas invistam no futuro e também,
em alternativas na qual usa o termo “casa”.
O autor aponta que para ganhos nas receitas se crie novas linhas de negócios como eventos,
comércio e associados. Isso se dá pelo fato de que, a publicidade digital é mais barata e também,
consegue atingir um público com precisão.
Para os jornais tradicionais, Jeff Jarvis afirma que o futuro deles são a construção de estratégias
de relacionamentos. A inovação no jornalismo passa não só pelo conteúdo, mas, também, por
criar novos produtos para atender o cidadão, é necessário a criação de novas formas.
Há modelos de negócios inovadores para o jornalismo como: transporte de uma ideia para outro
lugar com objetivo de readaptar à necessidade de um público; a construção de novos conceitos a
partir do zero, ou seja, o desenvolvimento de soluções e por fim, a utilização de elementos já
existentes, para criação de novos resultados. Respectivamente, nesta ordem, o autor Amy
Wilkinson, chama de Polinizadores, Arquitetos e Integradores.
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Para implementação de um serviço, o polinizador consegue identificar o conceito funcional para
que se possa implementar em um outro lugar, não sem antes examinar como e porque o serviço
deu certo novamente. Com isso, Jarvis argumenta que é preciso ter a ideia do que se está
fazendo, um widget ou um serviço de notícias, ou se está servindo a um mercado ou uma
comunidade. O serviço e o produto precisam atender e compreender a real necessidade da
comunidade levantando questionamentos.
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